quarta-feira, 4 de maio de 2011

O FUTURO DA COMPETIÇÃO




No cenário econômico atual os países com melhores estruturas política e econômica se destacam no mercado global. A exemplo dos EUA que se mantém a frente do mundo por suas atividades macroeconômicas bem sucedidas. Entretanto, num futuro próximo, quando essa ponte que separa os dois mundos sucumbir, países como Brasil e Índia entre os vários outros globalizados estarão no mesmo patamar de desenvolvimento e o grande diferencial competitivo será a criatividade.

O mundo contemporâneo é uma aldeia global cada vez mais parecida em seus aspectos econômicos, culturais e sociais. O fenômeno da globalização capitalista une os povos diminuindo as diferenças culturais -- ela que, por um lado, aumenta as desigualdades sociais e, por outro, obriga às nações menos favorecidas a se adequarem a seu estilo desenvolvimentista. Porém, muitos países têm evoluído bastante com isso, a exemplo do Brasil que hoje é reconhecido internacionalmente por ter uma economia em crescimento e por estar diminuindo as suas desigualdades sociais.

De fato as economias globais caminham para o seu apogeu --Obviamente isso leva bastante tempo. Mas não é algo impossível. Hoje ainda há grandes diferenças tanto estruturais como financeiras entre os intitulados "ricos" e os "emergentes". Os primeiros ditam os rumos da humanidade política e culturalmente, nutridos pela sua força econômica: a essa compete ter poderio militar melhor equipado, as melhores mentes, educação com nível mais elevado e, consequentemente, o poder de "mandar no planeta". Influenciando os povos de maneira que melhor lhes convier. Sua estrutura econômica, sem dúvida, é o seu grande diferencial competitivo.

É como um adulto jogador profissional de futebol contra um jovem que está iniciando sua carreira. Com a provável futura equivalência econômica mundial as formas de se destacar no cenário mercadológico deverão mudar substancialmente. Teríamos nesse novo patamar de concorrência economias super-desenvolvidas, sem inflação, com desemprego caindo a quase zero -- e a atual forma de se destacar estaria extinta.

Portanto, a competição dos mercados é hoje injusta, pois não há equivalência de forças, mas isso tende a desaparecer e a criatividade humana será a principal arma dos negócios. Sendo ela a única variável competitiva capaz de fazer a diferença num cenário de poderes parecidos.

Willames Franklin, estudante de ADM, FACAPE

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