quinta-feira, 1 de julho de 2010

Amor Inteligente





............Sabe-se que o termo “namorar” hoje em dia é sinônimo de cobrança, de infelicidade e etc, etc. Sabemos que namorar é coisa do passado, né mesmo? Todo mundo sabe que o bom mesmo é ficar, ficar, ficar... (Sabemos mesmo?).

..............A verdade é que muita gente tem essa visão equivocada e preconceituosa sobre um relacionamento sério. Os adeptos do “Ficar” são seres que pensam ter encontrado a fórmula da felicidade: Baladas, amigos e muita “pegação”. Isso para alguns pode até ser bom por um tempo, mas a geração “ficadora” não passa de uma busca, insensata, da tal felicidade. Alguns chamam de evolução a nova maneira de se entregar ao outro, mas é sabido que os adeptos dessa corrente não passam de atores. Sim, atores. Que mentem até para si mesmo quando o assunto é o AMOR. A troca do namorar pelo ficar faz com que as pessoas, mesmo ao estar cheio de gente por perto, se sintam sós. A solidão existe, pois é certo que amizade ou balada nenhuma pode suprir o que só um namorado (a) de verdade pode fazer.

......................Perdeu-se no tempo aquelas pessoas que trocavam carinhos sinceros. Foi-se, também, aquele ombro em que podíamos dividir nossas confidências, tristezas e derramar nossas lágrimas e ainda ouvir uma voz de conforto. Esse comportamento antiamor se dá por causa de alguns fenômenos modernos, a exemplo, o grande numero de divórcios dos pais dos “ficadores”. Crescer ouvindo que casar é uma coisa ruim e antiquada é uma boa ajuda para a formação de uma geração “autônoma”. Alguns meios de comunicação também impõem esse estilo de vida contrário a um bom relacionamento, como alguns programas televisivos. Filme de besteirol americano é uma boa opção de gargalhada, mas imaginem a idéia que se passa para um pré-adolescente, que ainda tá formando opiniões sobre a forma de vida que vão levar.

......................O grande problema da maior parte dos casais é que eles não sabem como levar uma relação adiante. Cobranças, ciúmes bobos atrapalham qualquer forma de relacionamento. O que deve existir é um amor inteligente. Quem nunca sonhou com um romance como o de Adam Sandler e Drew Barrymore em “Como Se Fosse A Primeira Vez”? É um exemplo de como deve ser um namoro ou um casamento. Claro que é ficção, mas na vida real todo dia é dia de conquistar também, não apenas no início da aventura. E se tratando do coração de uma mulher, que é historicamente um pouco mais delicado do que o nosso, homens, precisa ser agradado não só todo dia, mas a todo o momento. Claro que tem que haver um mutualismo. O esforço deve ser de ambas as partes. Estar a todo o momento se reciclando, mudando. É imprescindível a uma relação de sucesso que cada um tenha a sua vida.

.....................A pessoa que namora também tem amigos. Nem sempre é preciso que todos eles sejam comuns aos dois. É obvio que nós vivemos em sociedade. Trabalhamos, estudamos e estamos sempre conhecendo e se envolvendo com gente, mas parece que algumas pessoas ainda não entenderam isso. Quantas vezes agente não se depara numa situação em que um tenta proibir a vida social do outro? – isso é uma verdadeira praga que desgasta qualquer romance. Ter ciúmes é humano. Quem gosta tem ciúmes, mas precisamos aprender a controlá-lo. Quando ele fica fora de controle é o momento em que faz qualquer um se arrepender de ter começado um namoro.

.....................Como um simples mortal não tenho poder para estabelecer que o Ficar é um erro. E nem quero fazê-lo, é certo que em alguns momentos chega a ser interessante. O que essa pobre alma quer-lhes passar é que isso não é algo concreto e completo como um namoro. Uma simples e precisa observação sobre a idéia desse texto: namorar sem ter nenhum sentimento pelo outro além de “vontade” ou um efêmero “interesse” como se fôssemos bichos insaciáveis é uma demonstração de vida mal resolvida. Como um alguém que não tem nada melhor para fazer. Nesse caso de carência altamente carnal, que nós seres humanos sentimos e pelo glorioso bom-senso sabemos que ninguém espera a vida toda esperando uma pessoa “especial”, o ficar é a melhor opção - Até que se encontre o parceiro ideal. Mas não pode confundir isso como algo que se deve fazer sempre e deixar, por medo ou vergonha, de se entregar a um alguém que você acha que terá algum futuro.

........................Para alguns, essas palavras não passam de algo incoerente com a evolução histórica da maneira de se relacionar – Afinal, a minha proposta é que nós voltemos a um modo de se entregar ao outro pertencente a tempos antigos. Para outros, estou certíssimo, principalmente para os leitores do sexo feminino. Para você que se encaixa no perfil de Maria-gasolina, mil perdões por essas palavras rudes – Pelo menos para você. Mas é preciso que se fale o que se pensa... Bom namoro a todos!

RODRIGUES, Will.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Até na música?




..............O Rock sempre foi um gênero musical bastante polêmico. Além de ter letras desafiadoras e músicos ousados, hoje, porque há um conflito interno nos seus diversos subgêneros "pop, punk, hardcore, heavy metal, death metal...". Isso se deve ao fato de que cada grupo tende a mostrar que sua cultura, nesse caso, sua musica, é melhor ou superior às demais.
..............Esse etnocentrismo acarreta brigas entre os grupos e o rótulo da sociedade de que "Todo roqueiro é mal-educado, bagunceiro e anti-social". Os sons que surgem atualmente são mal vistos por alguns sem qualquer fundamento coerente. Hoje o estilo que mais sofre com esse preconceito é o Emocore, mas, antes dele, outras tribos musicais também sofreram com essa tentativa frustrada de ascensão pessoal através da desmoralização do outro, como relata o vocalista da banda Hateen na revista Love Rock, edição nº. 3 - 2007, Rodrigo Coala, "Assim como nas décadas de 1980 e 1990 os skinheads batiam nos punks, sempre vai existir essa rivalidade idiota, pois os grupos procuram mostrar, através da violência, que são superiores aos outros". Sabe-se, portanto, que quase sempre que um novo som chega ao topo das paradas musicais, torna-se motivo de ódio dos fãs mais antigos.
...............A comparação incoerente é uma das armas usadas pelos preconceituosos, pois, geralmente, fazem alusões que não condizem com a realidade, a exemplo: dizem que não há diferença entre Britney Spears e My Chemical Romance. Como se fizessem o mesmo tipo de música -- o que não é verdade. Outro malefício é a generalização "Todos os emos são gays". Esse tipo de ignorância tem sido uma das principais causas de conflitos entre as tribos roqueiras.
.............., também, os preconceituosos motivados pela técnica usada nas músicas de certo movimento. Esse tipo é mais comum entre os seguidores de rock que usa muitos solos de guitarras e agressividade na maneira de tocar, geralmente os que curtem heavy metal. Eles desenvolveram a tese de que toda música precisa ter um maior grau de dificuldade de ser executada por todos os instrumentos, fora isso, perde seu valor. Um engano, pois o que seria de músicas como "Que país é esse" de Legião Urbana ou mesmo "Razões e emoções" do NX Zero?
..............Existem alguns que curtem apenas músicas de décadas passadas e criaram uma aversão a bandas contemporâneas. Por não apreciarem, simplesmente, desmoralizam e fazem do trabalho dos novos grupos algo supérfluo e indiferente. O "novo" traz espanto e aversão - o que faz lembrar do Mito da Caverna, de Platão. Em muitos casos eles não chegam, sequer, a ouvir ao CD completo das bandas para criticar.
..............Esse tipo de comportamento anti-social, de acordo com a Professora de Psicologia do Trabalho do curso de Administração da FACAPE e, Também, especializada em Psicanálise, Simone Leite, pode ser explicado pelo simples fato de que “O Rótulo é a forma mais fácil de tirar o mérito do outro, pois esses elementos não têm argumentos consistentes”.
.............A música é uma dádiva; é algo que emociona; que diverte; que nos faz relaxar; que nos apaixona. Portanto, é preciso reconhecer os diversos estilos musicais a fim de comportar os diferentes modos de ser, porque já está provado que qualquer forma de preconceito é uma idiotice.






................................................................................................................................RODRIGUES, Will.