sábado, 14 de maio de 2011

CRIATIVIDADE + OUSADIA = US$



O que é preciso p/ crescer financeiramente e ganhar muito dinheiro? O contexto mercadológico nos mostra que ir além do que está pré-estabelecido é imprescindível, associando a criatividade à ousadia.

O processo de evolução financeira envolve além de habilidades conceituais (Informações, como fazer); habilidades técnicas (saber fazer); e humanas (trabalhar com pessoas), ter capacidade criativa (um novo produto ou novo processo) e ousar (que é a atitude que faz a idéia sair do papel).

Em seu livro, "A Estratégia do Oceano Azul", W. Chan Kim e Renée Mauborgne destacam, entre outros, o Cirque du Soleil como um navegante do oceano azul (sem concorrência) apoiado na sua criatividade (criando um novo conceito de entretenimento, ginástica e até mesmo de circo para seus clientes) tornando seus concorrentes (nadadores do oceano vermelho) obsoletos e irrelevantes.

Bill Gates ao iniciar sua empresa usou as suas capacidades, criativa e de ousar, para (largar a universidade de Harvard - a mais reconhecida instituição de ensino do mundo) desenvolver um software (que ainda não tinha um nicho de mercado) e investir todo o seu tempo e dinheiro num produto em que a maioria agia com indiferença. (Se Bill Gates fosse brasileiro talvez você não estivesse lendo este texto por aqui e provavelmente 100.000 empregos diretos – sem contar com os serviços do processo de construção física da empresa – deixariam de ser gerados pelo mundo.

Nós brasileiros temos muita dificuldade de ganhar dinheiro por nos faltar (além de formação acadêmica) crença em nossas idéias. Pois aqui as nossas escolas não ensinam a perceber e a aproveitar oportunidades, a correr riscos, a lidar com dinheiro. Apesar de já estar mudando ainda somos poucos empreendedores - esses que são essenciais para a evolução da economia. Não temos a cultura de investir, mas de ser apenas empregados. (Diga-se de passagem: A carga tributária e o burocratismo também não ajudam nem um pouco).

O empreendedorismo levou, em boa medida, os EUA a ser a nação mais poderosa do mundo. E está nele a esperança de sair da sua maior crise em 80 anos. Sem empreender os setores da economia não crescem (faltam empresas, indústrias e conseqüentemente se compromete o setor de serviços e o padeiro não tem p/ quem fazer pão, o engenheiro não tem p/ quem construir). Então, daqui p/ frente vamos ver com outros olhos a nossa criatividade e a nossa ousadia. É hora de ganhar dinheiro!

quarta-feira, 4 de maio de 2011

O FUTURO DA COMPETIÇÃO




No cenário econômico atual os países com melhores estruturas política e econômica se destacam no mercado global. A exemplo dos EUA que se mantém a frente do mundo por suas atividades macroeconômicas bem sucedidas. Entretanto, num futuro próximo, quando essa ponte que separa os dois mundos sucumbir, países como Brasil e Índia entre os vários outros globalizados estarão no mesmo patamar de desenvolvimento e o grande diferencial competitivo será a criatividade.

O mundo contemporâneo é uma aldeia global cada vez mais parecida em seus aspectos econômicos, culturais e sociais. O fenômeno da globalização capitalista une os povos diminuindo as diferenças culturais -- ela que, por um lado, aumenta as desigualdades sociais e, por outro, obriga às nações menos favorecidas a se adequarem a seu estilo desenvolvimentista. Porém, muitos países têm evoluído bastante com isso, a exemplo do Brasil que hoje é reconhecido internacionalmente por ter uma economia em crescimento e por estar diminuindo as suas desigualdades sociais.

De fato as economias globais caminham para o seu apogeu --Obviamente isso leva bastante tempo. Mas não é algo impossível. Hoje ainda há grandes diferenças tanto estruturais como financeiras entre os intitulados "ricos" e os "emergentes". Os primeiros ditam os rumos da humanidade política e culturalmente, nutridos pela sua força econômica: a essa compete ter poderio militar melhor equipado, as melhores mentes, educação com nível mais elevado e, consequentemente, o poder de "mandar no planeta". Influenciando os povos de maneira que melhor lhes convier. Sua estrutura econômica, sem dúvida, é o seu grande diferencial competitivo.

É como um adulto jogador profissional de futebol contra um jovem que está iniciando sua carreira. Com a provável futura equivalência econômica mundial as formas de se destacar no cenário mercadológico deverão mudar substancialmente. Teríamos nesse novo patamar de concorrência economias super-desenvolvidas, sem inflação, com desemprego caindo a quase zero -- e a atual forma de se destacar estaria extinta.

Portanto, a competição dos mercados é hoje injusta, pois não há equivalência de forças, mas isso tende a desaparecer e a criatividade humana será a principal arma dos negócios. Sendo ela a única variável competitiva capaz de fazer a diferença num cenário de poderes parecidos.

Willames Franklin, estudante de ADM, FACAPE